domingo, 25 de maio de 2014

Uma aventura com Robin dos Bosques



         Se eu bebesse uma poção de Polissuco, transformar-me-ia no Robin dos Bosques - pensava eu, enquanto lia um livro intitulado de "As aventuras de Robin dos Bosques". Era tão...
         O meu pensamento foi interrompido pela voz doce da minha mãe:
         -Afonso, apaga a luz. Já é muito tarde!
         - Está bem ... - disse, eu relutantemente.
         Adormeci no minuto seguinte.
         Horas mais tarde, acordei e qual não foi o meu espanto ao ver um frasco no qual estava colado um bilhete que dizia: "Bebe este frasco".
         Entusiasmado, bebi tudo de um só gole, decisão de que me arrependi dois segundos mais tarde:
         - Blâ, isto sabe mal!
         Mas, coisa estranha, a minha voz estava mais grave. Corri até à casa de banho, vi-me ao espelho e vi o Robin dos Bosques! Saí para a rua para me divertir com o arco e flecha que tinha às costas. Lancei uma flecha e acertei mesmo onde queria: tinha ganho as capacidades dele.
         Então, ouvi um alarme e vi dois ladrões a fugir de uma ourivesaria com um saco. E eu gritei:
         - Parem,  já!
         Um deles virou-se para trás, e disparou contra mim. Felizmente, falhou. Seguidamente, lancei  uma flecha que rasou a sua cabeça, mas ele pos-se em fuga. Lancei outra flecha que rasgou o saco e tudo o que lá ia dentro caiu. Depois, a poção deixou de fazer efeito e eu voltei para casa.

Afonso Teixeira

6º 10 nº 1

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