Se eu
bebesse uma poção de Polissuco, transformar-me-ia no Robin dos Bosques -
pensava eu, enquanto lia um livro intitulado de "As aventuras de Robin dos
Bosques". Era tão...
O meu
pensamento foi interrompido pela voz doce da minha mãe:
-Afonso,
apaga a luz. Já é muito tarde!
- Está
bem ... - disse, eu relutantemente.
Adormeci
no minuto seguinte.
Horas
mais tarde, acordei e qual não foi o meu espanto ao ver um frasco no qual
estava colado um bilhete que dizia: "Bebe este frasco".
Entusiasmado,
bebi tudo de um só gole, decisão de que me arrependi dois segundos mais tarde:
- Blâ,
isto sabe mal!
Mas,
coisa estranha, a minha voz estava mais grave. Corri até à casa de banho, vi-me
ao espelho e vi o Robin dos Bosques! Saí para a rua para me divertir com o arco
e flecha que tinha às costas. Lancei uma flecha e acertei mesmo onde queria:
tinha ganho as capacidades dele.
Então,
ouvi um alarme e vi dois ladrões a fugir de uma ourivesaria com um saco. E eu
gritei:
-
Parem, já!
Um deles
virou-se para trás, e disparou contra mim. Felizmente, falhou. Seguidamente,
lancei uma flecha que rasou a sua
cabeça, mas ele pos-se em fuga. Lancei outra flecha que rasgou o saco e tudo o
que lá ia dentro caiu. Depois, a poção deixou de fazer efeito e eu voltei para
casa.
Afonso Teixeira
6º 10 nº 1
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