E eu ali à espera. Sempre a
andar de um lado para o outro, muito ansiosa, e também um pouco nervosa.
As horas passavam a correr, e eu sem receber nenhuma notícia.
Já não aguentava nem mais um minuto, a ansiedade era tanta que
parecia que ia rebentar. Mas de repente oiço o telefone tocar. Comecei a correr
que nem um furacão, mas, a minha rapidez não era tanta como a do meu pai.
Ele parecia um relâmpago; estava, claramente, mais ansioso que
eu, afinal, estamos a falar do nascimento do seu sobrinho.
Quando o meu pai atendeu o telefone, recebeu a feliz notícia
de que era tio novamente.
Mas, ele não era o único que estava feliz, pois, eu e a minha
mãe também estávamos muito entusiasmadas, afinal, a minha mãe tinha ganho um
novo sobrinho, e eu, um novo primo.
O meu primo nasceu em Lisboa, e eu sabia que não o poderia ver
tão rapidamente. Mas, mesmo sem o ver, eu senti uma felicidade enorme.
Depois de quatro anos, ele cresceu e tudo mudou.
É verdade, tudo mudou, exceto, o meu sentimento por ele.
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